sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

post sem nome ...


Acordei com a sensação compulsiva de que tinha coisas e coisas e mais coisas que fazer... e fiz.... todas as que pensei fazer e mais umas quantas que não estavam no programa... mas ainda assim.... caramba!!!! ainda assim, não chegou! Desliguei o meu interruptor com um vazio amargo. Com a sensação de que quanto mais fiz mais precisava fazer... há trabalhos que não têm fim!!!!

este meu trabalho não tem fim... ninguém me ensina a encontrar o fim e eu desesperada vou correndo desenfreadamente, sem rumo para parte nenhuma...

hoje estou ja desligada do meu interruptor... mas desperta e envolta numa frustração que me provoca o pior dos sentimentos... ou pior ainda,  a pior das manifestações sentimentais ... "desisto"!

quero desistir ... posso dar-me a esse luxo?

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Qaunto tempo o tempo tem...

Um dia curioso este de hoje, os estados de espírito confundiram-se todos na minha cabeça. um misto de estado febril, autentico, não metafórico, assolou-me durante a manhã. Depois de uma chávena de chá a fumegar um delicioso odor a canela, saboreado no sofá, enrolada no meu roupão polar, ingeri um brufen e esperei calmamente de olhos fechados que aquela formula magica fizesse efeito e me tirasse daquele estado inútil em que me encontrava. Naqueles minutos não quis saber de nada só de estar assim, de lhos fechados a esperar que a minha energia voltasse para me atirar ao monte de papeis que tinha à minha frente e começar a organizar o principio do fim de um árduo trabalho que tenho em mãos há uma serie de tempo. Não demorou nem meia hora a ter de abandonar, um momento que começava a ser perfeito, onde o descanso se confundia já com uma sensação de bem estar físico que tinha perdido desde o dia anterior... para que a "chamada à terra" fosse  eficaz, o telefone tocou e terminou ali um pedaço de tempo que não devia ser contabilizado na história da  miserável condição de ser humano... sermos arrancados à força de um sono tranquilo ,numa fase em que o nosso corpo insistentemente nos dá sinais da necessidade da sua imediata existência... Não concordo!!!

mas aconteceu mais uma, depois de tantas outras vezes.

O tempo, sempre o tempo... uma frase que já me aborrece pela imagem visual que me desperta. Sinto-me presa, sinto que os pequenos prazeres da vida passam à frente da minha capacidade de raciocinar a uma velocidade relâmpago ... nem sequer me deixa dar conta do significado que representam na minha vida. Os valores e as prioridades estão invertida/os ofuscados por uma obsessão que me turva a visão.

Existe uma luz que me guia o pensamento , sim, mas essa luz não é aquela luz quente e confortável que eu tanto gosto, é uma luz eléctrica, fluorescente como aquelas luzes de cozinha que antigamente se confundiam com os objectos de apanhar moscas...

pergunta: quanto tempo dos nossos dias desperdiçamos com tarefas que  realmente nos trazem alegria, felicidade e bem estar?