quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Era para comentar os livros de férias e acabei por fazer uma "tese"... Se não vos apetecer não leiam lol... não fizeram mal a ninguem :)


Não pensem que tenho a presunção de achar que sei criticar literatura, Nem pouco mais ou menos, apenas manifestar a minha humilde opinião de leitora compulsiva. Tirando Nicolas Spark e afins, marcha tudo. Sou portanto de boa boca! Claro que há um determinado estilo de livros que gosto mais e com os quais me identifico. Mas a lógica é: para saber se gosto tenho de ler, logo, tenho que comprar porque depois não quero correr o risco de gostar e se for emprestado já não tenho o mesmo que li com os meus olhos e as minhas mãos. Sim, porque as minhas mãos tb lêm, tenho muita dificuldade em ler livros de capa dura por exemplo, detesto. Enfim , paranóias. Acreditam que ainda não li “Memórias das minhas putas tristes”, que é o único livro do Gabriel Garcia Marques que ainda não li, porque a única editora que o editou fez o raio das capas em cartão duro???
Tenho que ir a Espanha ver daquelas edições de bolso maravilhosas que os espanhóis fazem de tudo e mais alguma coisa e que primam pelos preços e tb são sempre de capas moles. Ficamos sem folhas no fim de ler o livro, vai-se desfolhando ao longo da leitura lol , mas afinal o que é que isso o interessa os livros são mesmo para ler. Ainda bem que moro perto de Espanha. Mas vou pouco,então, sempre que posso e vou abasteço-me por uns tempos.
Tal como mais de mil milhões de pessoas gosto de ler 3 ou 4 ao mesmo tempo porque há sítios para os ler diferentes. Cada tipo de livro tem de ser lido só no sitio que lhe pertence, por exemplo há livros que são para ler á lareira e de Inverno, outros que são para ser lidos na praia, outros convém andarem na carteira porque há sempre um consultório ou uma fila onde temos de matar o tempo, para estes sítios gosto de histórias, assim como as de Mia Couto por exemplo. Outros para ler antes de deitar em dias de semana, aqueles mais chatos, em que o pessoal está tão cansado e com o stress não consegue dormir, então duas três frases por noite é bom porque por serem chatos dá-nos mesmo o sono.
Quando gosto de um autor gosto tanto, que depois tenho de ler tudo dele até não haver mais. Isto revela-se sempre muito desagradável porque depois de os ler todos quero mais e, ou não há, como o caso dos escritores mais antigos ou ainda não escreveram mais e vou estando á espera que saia o próximo. Enfim coisas banais de quem gosta de ler.
Estas férias comprei 3 livros só por ter gostado das capas, coisa que nem sempre é viável. Quando começo a ler e me aborrece não faço fretes, deixo a meio e guardo (quando são os espanhóis de bolso é bom porque as folhas assim não saltam e ficam muito lindos na estante lolol…).
Destes que comprei para férias só li um, “Perfume de Mei” de uma chinesita chamada Liu Hong. Gostei de livro mas, lá está, é o verdadeiro livro para ler na praia, uma história pessoal de insatisfação permanente, que remete para três gerações diferentes de mulheres por causas pessoais familiares. O ambiente ou cenário do livro também não me diz muito, é passado em Londres e nos Jardins Imperiais de Pequim, depois para quem gosta, é interessante porque relata lendas e tradições chinesas, muito imaginativas e míticas.
Depois li também o “Xeque ao Rei” da Joanne Harris de quem eu sou fã. Mas comparativamente aos outros livros dela confesso que foi o que menos gostei, apesar de ser igualmente brilhante no desenrolar da trama, tal como alguém disse: “a Joanne Harris se não existisse teria de ser inventada”, lembra-se de cada coisa… Esta história é passada num colégio Inglês Interno masculino, e a trama anda á volta de historietas e mais historietas antigas que desencadeiam numa resma de emoções finais bem ao estilo criativo da autora. Gostei, mas teria gostado mais de o ler á Lareira de Inverno. Depois finalmente li também Um livro que encontrei numa feira do Livro em Milfontes de uma autora muito engraçada Chamada Cuca Canals e que escreve umas coisas sobre outras coisas, de uma forma muito exagerada. Na escrita da Cuca Canals é tudo muito exagerado. Este livro Chama-se “ Mil e quinhentas histórias de amor”. Logo pelo titulo de nota o exagero eheheh. Só há bem pouco tempo é que me apercebi porque é que eu gosto tanto desta escritora, é que eu também sou muitooo exagerada em muita coisa, foi preciso a minha amiga Leninha para me fazer lembrar deste pormenor. O livro é giríssimo e pode ser lido em qualquer lado é leve é pequeno tem letras gordas e a história é hilariante.

2 comentários:

macati disse...

ola gira!
pois, eu nao gosto de nicholas sparks... li 2 e descobri que nao gosto meeeeesmo... mas sou como tu, se me emrestarem um livro que começo a devorar tenho que comprar... pois depois de lido e comprado outro nao é a mesma coisa, ja nao é a descoberta, é mais um reler e isso nao é a mesma coisa... ha um autor que gostaria de te recomendar: gonzalo torrente ballester. ele escreveu as conicas do rei pasmado, bela adormecida vai à escola, entre outros... adorei estes mas o que nao me saiu da cabeça foi a trilogia dele: os prazeres e as sombras. nao comprei os 3 ao mesmo tempo, pois nao sabia se ia gostar. foi assim: devorei o primeiro, comprei o 2º e a meio dele parei pois nao ia aguentar de esperar pelo terceiro... pois as varias livrarias que fui nao tinham os 3 juntos... é um escritos galego e para ja li varios e adoro quase todos... os 2 primeiros livros que te disse são satiras de rir e de pensar sobre a sociedade, a trilogia tb tem partes de esboçar sorrisos e consegues identificar pessoas que conheces naquelas personagens. é um bom contador de historias... espero que gostes se te decidires a comprar. é uma grande responsabilidade da minha parte... :)
esta tambem foi tese!!!! :)
manela

Unknown disse...

Olha eu tinha de comentar.. ehehe
Também sou leitora compulsiva, chego ao ponto de comprar um livro e senão tiver mais de 300 paginas acabo por o ler nesse proprio dia...
Enfim..
Já agora pergunto lol alguém leu o "Peito grande, ancas largas?"
Eu li mas devo ter sido a unica lolllllll
Beijinhos